A necessidade como fator determinante de sucesso. A capacidade de lutar e de resistir diariamente a situações como tempestades e guerras. Dois cenários que foram o DNA social e econômico de Israel.
Desde sua criação, o país mudou de aparência, porém, especialistas confirmam que a capacidade de pensar e inovar é a principal riqueza do local. Nesta questão, não há nada melhor para identificar um local do que unir pessoas em torno de um objetivo comum. Os israelenses souberam se adaptar à condições ímpares e transformaram situações hostis em estratégias a seu favor, conseguiram cultivar no deserto e, hoje, Israel se tornou o laboratório tecnológico do Oriente Médio.
Mas como conseguiu? Pesquisadores de inovação, como Eduardo Cukierman e Daniel Rauch, escrevem que isso aconteceu porque Israel tem elementos chamados de “quarteto mágico”:
- Universidades de excelência (nós também temos)
- Capital humano com experiência, capacidade de resiliência, habilidades e diversidade cultural (também temos)
- Sinergia forte entre universidades e empresas, sendo que cada universidade tem uma empresa de transferência de tecnologia (precisamos melhorar nisso)
- Exército que funciona como catalisador de pesquisa e de desenvolvimento (precisamos evoluir ainda).
Porém, a grande diferença é a de que todo israelense acredita que todo judeu tem o direito de ter uma nação para onde voltar, vivendo livre e independente. Para um país novo e cercado de inimigos, é objetivo comum que esta conquista não se perca.
O ecossistema de inovação de Santa Maria tem 2 parques tecnológicos, 80 startups, 3 incubadoras e 1 aceleradora. As startups atuam em áreas como agronegócio, bio insumo, alimentação, saúde, games, serviços, energia e fintechs.
O que nos falta? Um alinhamento maior, um senso comum mais apurado, um posicionamento comum que represente toda a mentalidade da cidade, capaz de resultar num posicionamento de mercado do Ecossistema de inovação de Santa Maria no cenário de Inovação Nacional e Mundial.
Pessoas também precisam ser ressignificadas
Uma cidade pode ser compreendida como um conjunto de coisas que integram a dinâmica cíclica da natureza, que hora tem um significado, hora outro. E, dependendo do momento histórico da cidade, passam a ganhar uma função diferente. Como a Vila Belga, por exemplo, que em outra época serviu de residência para os ferroviários e, hoje, além de residência, é um espaço de bem viver em Santa Maria, com gastronomia, artesanato, comércio, cultura e integração.
Assim também aconteceu com Buenos Aires. Porém, não basta apenas ressignificar espaços, as pessoas também precisam compreender a transformação, aprendendo a conviver nesses ambientes ressignificados para que a mudança realmente aconteça. Os espaços na Capital argentina foram ressignificados a tempo, mas, os hermanos, assim como nós, ainda estão vivendo o processo de mudança, pois é possível perceber o desleixo (foto na Avenida Corrientes, zona central de Buenos Aires, tirada há poucos dias).
Modelo de liderança
Atuar como um líder capaz de influenciar as pessoas é o ideal buscado por todo aquele que pretende fazer história de liderança. Nesta jornada de líder, a integridade é um componente fundamental. Focar no objetivo de longo prazo, sim, é o caminho. Porém, a opção para chegar até ele deve ser pelo caminho certo e não pelo mais fácil. Isso faz toda diferença em um modelo de líder que convence.
Consequência das fake news
É uma realidade que as redes sociais estão muito presentes na vida das pessoas. Porém, há também uma vontade das mesmas pessoas em terem um maior afastamento delas. Um dos motivos são as fakes news.
Para amenizar o escape, o mercado digital tem apostado em ações que contribuam com o bem estar dos usuários, possibilitando momentos leves e de distração, mesmo diante das telas. Dois exemplos: o Airbnb tem apostado no compartilhamento de imagens incríveis, que transmitem a atmosfera de cada imóvel em diferentes lugares do mundo. A Lego criou publicações com bonequinhos homenageando o Dia de Ação de Graças.